O Brasil não está conduzindo nada bem este episódio de Honduras.
Vou arriscar 2 cenários realistas para o desenrolar da crise:
1- Os aviões venezuelanos sobrevoam Tegucigalpa em vôos rasantes. Neste cenário não vejo o que o Brasil teria a ganhar, serviria sim aos propósitos do Presidente Chavez.
2- O ex - presidente Zelaya é preso dentro de nossa Embaixada, sob o argumento , de que estaria usando a embaixada como escritório político. Neste cenário o Brasil ficaria chamuscado.Se o Governo brasileiro não reconhece o governo de fato , ao qual chama de golpista , deveria ter fechado sua representação no Pais e determinado a volta de seu corpo diplomático.
O que acho interessante no blog , é a possibilidade da troca de várias opiniões, e eu penso o seguinte: Política externa é algo sensível e complexo , e portanto todos os seus movimentos devem ser bem estudados , e ter um objetivo a atingir. Sempre deve se pautar em razões de Estado , nunca motivadas por ideologias , essas passam e o Estado fica. Comparando à uma peça musical, os interesses do Estado devem ser conduzidos dentro de uma "harmonia" , e portanto na tonalidade compatível com a história da Nação, seus valores , suas aspirações, sendo assim tem que ser conduzida por especialistas e o Itamaraty sempre soube preparar seus maestros.
Neste episódio , pela dissonância que apresenta, quer me parecer que há amadores tomando ou influenciando decisões importantes, isso não é nada bom.
É o que tinha a dizer.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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